quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Ainda há um preço a pagar


Por Jease Costa

2 Samuel 24.11-25
“Mas o rei disse a Araúna: Não! Antes te comprarei pelo seu valor, porque não oferecerei ao Senhor meu Deus holocaustos que não me custem nada. Comprou, pois, Davi a eira e os bois por cinquenta siclos de prata” (v.24).

Penso que compreendemos mal a graça por causa do preço da nossa redenção pago por Deus com o sangue de Jesus. Assim, agimos como se não houvesse mais nada a pagar em nossa relação com Deus e para recebermos o que ele tem a nos oferecer.

Davi viveu na era da lei, mas essa passagem nos ensina, pois mostra que a relação com Deus ainda exige um preço mesmo na era da graça. Ele havia cometido pecado e Deus mandou uma peste sobre Israel que matou sete mil homens. Para que o castigo fosse aplacado era necessário um sacrifício ao Senhor. Araúna quis doar o lugar e os animais para o holocausto, mas Davi não os aceitou sem pagar.

Há um preço que Deus pagou para a nossa redenção, mas ainda há outro que temos que pagar para vivermos no caminho dos redimidos. Devemos ofertar a nossa vida em sacrifício a Deus como o preço justo exigido.  Isso envolve o caminho da santidade, da adoração não negligente e do serviço a Deus como norma do viver.

Deus pagou o preço que só ele podia pagar, mas nós estamos dispostos a pagar o preço que nos compete?