Por Jease Costa
2 Samuel 24.11-25
“Mas o rei disse a Araúna: Não!
Antes te comprarei pelo seu valor, porque não oferecerei ao Senhor meu Deus
holocaustos que não me custem nada. Comprou, pois, Davi a eira e os bois por
cinquenta siclos de prata” (v.24).
Penso que compreendemos mal a
graça por causa do preço da nossa redenção pago por Deus com o sangue de Jesus.
Assim, agimos como se não houvesse mais nada a pagar em nossa relação com Deus
e para recebermos o que ele tem a nos oferecer.
Davi viveu na era da lei, mas
essa passagem nos ensina, pois mostra que a relação com Deus ainda exige um
preço mesmo na era da graça. Ele havia cometido pecado e Deus mandou uma peste
sobre Israel que matou sete mil homens. Para que o castigo fosse aplacado era
necessário um sacrifício ao Senhor. Araúna quis doar o lugar e os animais para
o holocausto, mas Davi não os aceitou sem pagar.
Há um preço que Deus pagou para a nossa redenção, mas
ainda há outro que temos que pagar para vivermos no caminho dos redimidos. Devemos ofertar a nossa vida em sacrifício
a Deus como o preço justo exigido. Isso envolve o caminho da santidade, da adoração não
negligente e do serviço a Deus como norma do viver.
Deus pagou o preço que só ele podia pagar, mas nós estamos dispostos a pagar o preço que nos compete?
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