quinta-feira, 23 de junho de 2011

HOMOSSEXUALIDADE – PONTOS DE VISTA E ADVERTÊNCIAS

Por: Jease Costa (esse texto é parte do meu livro "HOMOS-SEXUS", publicado pela editora Abba Press: www.abbapress.com.br)

Penso que a igreja deveria se portar com maior tolerância em relação aos homossexuais. Mas deixe-me dizer algo sobre a tolerância. Norman L. Geisler diz que a necessidade de tolerância pressupõe que algo está errado, uma vez que “nós não toleramos o bem; nós felizmente o aceitamos”. Sem querer provocar um debate filosófico sobre a tolerância, entendo que ela não necessariamente pressuponha um erro, mas também pode pressupor o diferente, ou um gosto pessoal, que não precisa inevitavelmente estar ligado a um valor moral. O problema da tolerância, a meu ver, não é se ela necessariamente pressupõe um erro ou não, mas a atitude de quem tem que tolerar alguém naquilo de que discorda. Ou seja, uma pessoa tem o direito de discordar de outra, mas isso não lhe autoriza a hostilizar, ferir e maltratar.

Por outro lado, ao mesmo tempo em que a igreja deve rever sua forma de lidar e tratar com os homossexuais, dela também não pode ser usurpado o direito de pensar diferente, de discordar e de considerar a homossexualidade inadequada ao padrão moral cristão. Considerar um determinado comportamento inadequado não significa falta de amor. A igreja pode (e deve) perfeitamente não aceitar a homossexualidade como uma conduta sexual adequada aos padrões bíblicos, ao mesmo tempo em que também pode (e deve) amar os homossexuais, reconhecendo neles valor e dignidade como seres humanos que foram criados à imagem de Deus e por quem Jesus também entregou sua vida.

Tenho também duas preocupações que quero expor aqui. A primeira é que, embora isso não seja prerrogativa de todos os homossexuais, parece-me que há uma forte tendência à promiscuidade por parte de uma grande parcela. Essa constatação vai ao encontro das estatísticas levantadas pelo Dr. Thomas Schmidt em seu livro Straight and Narrow? [Hetero e Medíocre?], em citação do Dr. William Lane Craig:

"Há uma promiscuidade quase compulsiva associada à prática homossexual. Por exemplo, 75% dos homens homossexuais têm mais de 100 parceiros durante a vida. Mais da metade desses parceiros são estranhos. Somente 8% dos homens homossexuais e 7% das mulheres homossexuais têm tido relacionamentos que duram mais de três anos [...] A média dos homens homossexuais tem mais de 20 parceiros por um ano. De acordo com o Dr. Schmidt, 'estatisticamente falando, é quase inexpressivo o número de homens homossexuais que experimentam algo parecido com fidelidade para a vida toda'".

Veja também um convite publicado na “Coluna do Meio” do jornal goiano Diário da Manhã, voltado para o público gay, feito pelo jornalista Liorcino Mendes Pereira Filho, presidente da Associação de Gays, Lésbicas e Transgêneros de Goiás e membro titular da Comissão Nacional de AIDS do Ministério da Saúde:

“Dentro do Cine Gay Astor, você encontra na parte de baixo filmes hetero e na de cima os de gênero gay. Dentro do dark room e no banheiro, além das famosas pegações, ocorre também sexo de dupla e grupal. Por apenas cinco reais a diversão vai até às dez da noite. Não se esqueça de levar camisinha e gel”.

Embora a promiscuidade seja inegavelmente um grave problema de toda sociedade, não deixa de ser preocupante sua grande incidência em termos proporcionais no universo homossexual.

Minha outra preocupação tem a ver com a postura dos homossexuais militantes em relação aos demais grupos sociais. Por conta da chamada “Lei da Homofobia”, ao invés de buscarem a coibição dos abusos contra os homossexuais, parece que há uma luta para se obrigar a todos a concordarem com a homossexualidade. Ao que parece, a comunidade gay tem uma forte tendência de se irritar com qualquer pessoa ou grupo que se manifeste de forma contrária à comunidade, ou de classificar como homofóbico qualquer um que se posicione de modo diferente ao esperado pelas organizações homossexuais. O médico Eduardo Ribeiro Mundim diz que “a lei da homofobia parece visar aqueles que agridem verbal, moral e psicologicamente os homossexuais. [Mas] existe um ativismo homossexual que, em determinados momentos, parece querer converter todos a homossexuais ou obrigar a aceitação da homossexualidade”. Ou seja, usa-se do mesmo mecanismo da intolerância para se coibir a intolerância.

Quero expor, ainda, em tom de alerta e informação o que as estatísticas mostram em ralação aos homossexuais no que diz respeito à propensão a doenças, tanto relativas à dependência química quanto às doenças emocionais e físicas.

O Dr. Craig diz que “em geral, os homossexuais representam um número três vezes maior do que a população com problemas com o alcoolismo. 47% dos homossexuais masculinos têm em seu histórico de vida o uso excessivo de álcool, e 51% o uso excessivo de drogas”. E, de acordo com as pesquisas do Dr. Schmidt, “há uma evidência avassaladora de que certos distúrbios mentais ocorrem com frequência muito mais elevada entre homossexuais”. As estatísticas do Dr. Schmidt apontam que 37% das mulheres homossexuais apresentam um histórico de depressão, e nos homens homossexuais é de 40%, quando apenas 3% dos homens de um modo geral enfrentam esse problema, o que tem elevado o potencial de suicídio entre os homossexuais em relação aos heterossexuais para três vezes mais. Isso sem contar os outros problemas de saúde que vão desde a AIDS à Hepatite B, além de problemas na próstata, úlceras e fissuras, incontinência crônica e disenteria. E, como não podia ser diferente, isso tudo acarreta na diminuição da expectativa de vida em comparação com os heterossexuais.

Como não poderia ser diferente, há contestações sobre esses dados sob a afirmativa de que heterossexuais também apresentam todos esses problemas desde a promiscuidade às doenças, sejam a dependência química, os distúrbios emocionais ou doenças de ordem físicas e orgânicas. É verdade. Porém o propósito da exposição desse quadro é mostrar que, proporcionalmente falando, há uma incidência maior entre os homossexuais, o que deveria despertar maior preocupação e interesse.

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