Por: Jease Costa
2 Reis 16.1-9
“E tomou Acaz a prata e o ouro que se achou na casa do Senhor e nos tesouros da casa do rei, e mandou um presente ao rei da Assíria” (v.8).
Acaz, rei de Judá, estava em situação difícil, pois estava numa tremenda pressão internacional. Por um lado, os assírios avançavam para controlar o Crescente Fértil, e, por outro, os reis da Síria e de Israel queriam submetê-lo à força para que pudessem se unir contra a Assíria. Nos momentos de crise é que o verdadeiro caráter de um líder se revela. É verdade que Acaz já havia mostrado sua inclinação para o mal, ao contrário de seu pai, Jotão, que anuiu à vontade do Senhor. Entretanto, nesse episódio ele teve a chance de reverter o quadro de sua vida, pois Deus enviou o profeta Isaías para lhe instruir a manter sua fé nEle. Mas Acaz rejeitou deliberadamente a palavra do profeta dizendo que não pediria nenhum sinal do Senhor, e preferiu se vender ao rei da Assíria para escapar da sua dificuldade. E aí suas atitudes, que já eram desprezíveis, chegando até mesmo a sacrificar seu filho a ídolos, se tornam cada vez mais inadequadas. Nesse caso do versículo exposto, ele chegou ao ponto de profanar o sagrado usando a prata e o ouro do templo como moeda de compra do favor da Assíria.
A corrupção de Acaz se caracterizou por um aspecto: sua rejeição à instrução divina. Quando um homem vira as costas à luz, se depara com sua própria sombra. Essa foi a marca de Acaz: seu desprezo à Palavra do Senhor. Isso contaminou seu coração, sua vida e sua história. A história mostra que Acaz teve um governo próspero, apesar dos pesados tributos pagos à Assíria. Entretanto, o que fica para nós é que o progresso conquistado longe de Deus define nosso maior fracasso. A maior conquista da vida se revela na sujeição do coração ao Senhor.
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